Shake - Bar & Flair Training

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O Blog do Bartender

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Shake-RJ no Jornal O Extra




O professor Walter Garin (à frente) e dois de seus alunos: Alex (camisa laranja) largou o emprego no Sul para virar bartender no Rio e Rafael sai de Petrópolis todos os dias só para assistir às aulas Foto: Marcelo Theobald

 Foto: Marcelo Theobald
Danielle Moitas
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Por três anos, o uruguaio Walter Garin, de 40, perambulou pelo Aterro do Flamengo e pela Lapa carregando uma mesa e caixas de bebida. Montava a barraquinha sobre a grama mesmo ou sobre o calçadão do bairro boêmio. Manejando as garrafas como um malabarista, criava em sua coqueteleira drinques que atraíam uma pequena multidão ao local. Seus clientes, no entanto, não estavam ali para degustar as preciosidades alcoólicas produzidas por Garin, mas para aprender a fazê-las. Nascia ali a escola de bartenders Shake Bar & Flair Trainning.
— Eu tinha uma escola em Porto Alegre, mas lá o campo de trabalho é muito limitado. Vim para o Rio em 2006 para fazer seis eventos. Fiz 30 e acabei ficando. Cheguei a ter 20 alunos por dia no Aterro. Foi assim que conheci muita gente — lembra Garin, hoje instalado com sua escola numa sala na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio.
A clientela continua fiel e está mais eclética. Conhecido como um dos bartenders mais inovadores do Brasil (ao lado, o leitor pode conferir a receita de uma criação de Walter encomendada especialmente pelo EXTRA), ele reúne em sua escola alunos de outras cidades e estados. Alex Pacheco, de 32 anos, conheceu o professor em eventos no Sul. Estudante de Direito, ele cursou até o quinto período, mas encontrou na noite seu verdadeiro dom:
— Eu tinha um amigo que trabalhava em uma boate. Um dia, ele me disse que estavam precisando de uma pessoa. Como eu estava desempregado, fui e o dono do lugar disse que pagaria um curso para mim, se eu trabalhasse quatro noites por semana sem salário. Topei e me apaixonei pelo trabalho.
Há três meses, Alex decidiu deixar Porto Alegre, a família e a noiva para se aperfeiçoar no Rio. Ele trabalha até seis noites por semana, ganhando de R$ 120 a R$ 150 por evento.
Formação com vários níveis de complexidade
A Shake oferece cursos dos mais básicos aos mais avançados. O primeiro é o bartender nível 1, em que os alunos aprendem tudo sobre as bebidas e como o profissional trabalha. Depois, há o de coquetelaria avançada, para desenvolvimento de bebidas. O terceiro curso disponível é o de mixologia molecular, em que os alunos mudam a textura dos drinques e fazem experimentos como ravióli de manga feito com massa de gelatina de vodca.
Outro curso muito procurado da escola é o de "flair" (do inglês "flair bartending"), que tem três níveis. Nele, os profissionais aprendem a fazer malabarismos com as garrafas e as coqueteleiras. O petropolitano Rafael Mendes, de 29 anos, é um dos alunos do curso. Ele vem ao Rio e volta a Petrópolis diariamente só para acompanhar as aulas:
— Trabalhei sete anos nos Correios e larguei tudo para investir na carreira de barman. Fiz um curso em Petrópolis, mas lá as opções são poucas. Um amigo me indicou o curso do Walter. Estou cursando desde janeiro. Vale a pena o sacrifício.
Rafael faz eventos e, quando precisa trabalhar no Rio, fica na casa de parentes. Além disso, ele também tem um emprego fixo numa boate em Petrópolis.
Serviço:
Escola
A Shake fica na Avenida Treze de Maio 33, bloco A, sala 2102, no Centro do Rio. O telefone de contato é (21) 3970-2061. O endereço eletrônico da escola é www.shake-rj.com.
Site
No site, encontram-se informações mais detalhadas sobre os cursos, além de vídeos demonstrativos.
Preços
Os preços dos cursos variam de R$ 500 a R$ 600. Os valores podem ser parcelados em até três vezes no cartão de crédito.
Material
A escola fornece todo o material para fazer os coquetéis durante as aulas. Os alunos também recebem uma apostila com o conteúdo transmitido no curso.

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